terça-feira, 11 de maio de 2010

Pés e unhas sempre bonitos


Só quem tem micose de unha sabe o quanto é chato. Mas um novo tratamento, que na verdade nem é tão novo assim, promete solucionar o problema. Trata-se da terapia fotodinâmica, que já se mostrou bem sucedida em casos de acne, rejuvenescimento e até câncer de pele e agora passou a ser usado para tratar as micoses.

Ele é indicado, principalmente, para quem não reage bem aos remédios. “Os tratamentos convencionais por via oral levam de quatro a seis meses em média e podem chegar a um ano. E nem todos respondem bem aos antifúngicos por via oral. Além dos alérgicos a estes medicamentos, transplantados e portadores de doenças hepáticas estão proibidos de tomá-los. É aí que entra a terapia fotodinâmica, usada com sucesso nos casos de câncer de pele, acne e para rejuvenescimento”, explica a especialista em beleza Mariângela Bordon.

Como o próprio nome da terapia já diz, o tratamento é feito à base de luz. “No caso das onicomicoses, as micoses de unha, a substância fotossensível, ou seja que irá reagir à luz, utilizada é o Metilaminolevulinato (MAL) e a luz utilizada é a vermelha, em LED (emitida por Diodo), com uma potência um pouco maior do que a luz azul”, diz Mariângela, que ressalta que “para cada um dos problemas, como câncer e acne, há diferentes tipos de luz com diferentes tipos de comprimento de onda”.

O médico Erasmo Tokarski, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica/Secção Distrito Federal, explica que a luz da terapia fotodinâmica causa uma necrose dos tecidos afetados. “Curando a lesão, sem qualquer efeito sistêmico, como os que podem ser causados pelos antifúngicos de uso oral”, completa.

Mariângela conta que a exposição à luz varia entre dez a 30 minutos, pois o tempo depende de cada caso e ainda não há um período padronizado, como nos protocolos para câncer de pele. São necessárias de uma a três sessões com intervalos de 15 a 30 dias para obter resultados. “Os estudos em relação ao percentual de cura ainda são muito recentes, mas clinicamente são bastante animadores”, concluiu o médico.



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