terça-feira, 20 de outubro de 2009
O Horário de Verão e o Corpo
O horário de verão foi implantado com a principal finalidade de redução do consumo de energia, pois, nos meses de verão, a luz do Sol vigora por mais tempo. Entretanto, a população em geral não se adapta imediatamente ao ajuste compulsório dos ponteiros do relógio, quando se inicia ou quando termina o horário de verão.
O organismo humano funciona de acordo com um relógio biológico, que determina os horários nos quais o corpo sente sono, fome, cansaço e os momentos de maior disposição física e mental. A conseqüência imediata do horário de verão ou do término dele é o desajuste do relógio biológico. Enquanto o organismo não se adapta ao novo horário, o indivíduo se sente mais sonolento e, em decorrência disso, aumenta o cansaço, diminuindo a atenção. Esses fatores determinam a diminuição do rendimento no trabalho, na escola e no cotidiano em geral.
Durante o horário de verão, toda a comunidade é obrigada a ressincronizar. O desafio inicial é ter que adiantar 1 hora no ritmo biológico mas nem todos conseguem se enquadrar rapidamente. Após o prazo estabelecido pelo governo, é necessária uma nova readaptação para o atraso de 1 hora no ritmo biológico.
Para a maioria das pessoas, o prazo para o organismo se adaptar ao horário de verão é de uma semana, podendo se estender a quinze dias em alguns casos. O fator sono é um dos que mais sofre com a alteração, pois todos dormem e levantam mais cedo. Além de sono e cansaço, é comum a queixa de alteração nos horários de alimentação. É muito importante evitar bebidas alcoólicas durante a noite no início da adaptação ao novo horário ou ao seu retorno. Evitar os cigarros e uma alimentação saudável também contribuem para o re-equilíbrio biológico.
Apesar da mudança, naturalmente a grande maioria das pessoas se adapta sem maiores problemas.
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