
O ideal é que o adestramento seja realizado entre 6 meses e 1 ano de idade. Antes disso, é cedo demais para ser treinado. E, depois, é tarde demais para assimilar as novas habilidades depressa. “Nessa faixa de idade, o cão aprende rápido a se portar diante de qualquer situação”, afirma o veterinário Rodrigo Bazolli, de São Paulo. “Quando já é mais crescido, ele pode adquirir traumas, como medo de água ou de estranhos, o que exigirá mais tempo de adaptação”, explica. O adestramento, então, ainda funcionará, mas costuma exigir um maior investimento e muita calma.
Os adestradores geralmente usam o método da compensação. Funciona assim: se o bicho responde ao comando, recebe uma recompensa. Caso contrário, adeus, petiscos e afagos. Evite o adestramento militar, aquele em que o cachorro é geralmente instruído para ser um animal de guarda. “Essa vertente é mais severa e trabalha com punições”, avisa Macellaro.
Para acertar na escolha do adestrador, pesquise a fundo: consulte os amigos, faça buscas na internet e peça indicações ao veterinário. Nessas horas, aquele clichê batido sobre o barato que sai caro pode ser a mais pura verdade. “É necessário priorizar a qualidade, não o preço cobrado pelo profissional”, frisa o veterinário Dan Wroblewski, que cria e treina cães na capital paulista. O serviço pode custar de 300 a 500 reais por mês, se feito em casa, e de 150 a 250 reais mensais, se o cão for até uma escola. “Adestrar um cachorro é como educar um filho: exige tempo e dinheiro”, compara a veterinária Fernanda Fragata, do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. “Aos poucos o animal vai assimilando como deve agir. Os cães gostam disso. Eles se sentem bem quando sabem o que têm de fazer”, garante Macellaro.
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