terça-feira, 6 de abril de 2010

Feira de adoção de cães e gatos

No dia 18 de abril das 11 às 18 horas, acontece a Feira de Adoção de cães e gatos, na Agremiação Pelotense, localizada na rua Gal. Argolo, 439.
Para a adoção é imprescindível a apresentação de documento de identidade e comprovante de residência.
DIÁRIO DE UM CÃO

1a semana - Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo !1 mês - Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar !
2 meses - Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito irrequieta e com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova família humana, cuide tao bem de mim como ela o fez.
4 meses - Cresci rápido, tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como " irmaozinhos ". Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.
5 meses - Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz "pipi" dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Nao deu para aguentar.
8 meses - Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar, sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vêzes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço.
12 meses - Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!
13 meses - Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra. Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.
15 meses - Já nada é igual... moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! As vêzes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue...
16 meses - Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia! Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram aporta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, Esperem! " lati...se equeceram de mim... Corri atrás do carro comtodas as minhas forcas. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido !
17 meses - Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou esinto-me perdido!No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo deminh'alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém! Mas somente dizem: " pobre cãozinho, deve ter se perdido. "
18 meses - Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas criancas ejovens como meus "irmãozinhos ". Me aproximei e um grupo deles, rindo, mejogou uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessaspedras, feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.
19 meses - Parece mentira. Quando estava mais bonito, tinham compaixão demim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoasme mostram a vassoura quando pretendo deitar-me num pequena sombra.
20 meses - Quase nao posso mover-me! Hoje,ao tentar atravessar a rua poronde passam os carros, um me jogou ! Eu estava no lugar seguro chamado"calçada ", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que atése vangloriou por acertar-me. Oxalá me tivesse matado! Mas só me deslocouas cadeiras!A dor e terrível! Minhas patas traseiras não me obedecem e comdificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho. Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer.Já não posso mexer-me! A dor é insuportável ! Sinto-me muito mal; fiquei numlugar úmido e parece que até o meu pelo esta caindo...Algumas pessoas passam e nem me veem; outras dizem: "não chegue perto". Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir osolhos. A doçura de sua voz me fez reagir."Pobre cãozinho, olha como te deixaram ",dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou atocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio. "Émelhor que pare de sofrer". A gentil dama, com as lágrimas rolando pelorosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse adescansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porquetive que nascer se ninguem me queria...

Amigos, a solução não é abandonar um cão na rua, mas sim educá-lo. Não transforme em problema tão grata companhia. Ajude a abrir a consciência dos ignorantes e assim, poder acabar com os maus tratos aos animais, especialmente com o problema de cães de rua.

ADOTE!

Fonte: Blog Ecologia e Saúde Pelotas

Um comentário:

Pry... disse...

eu queria adotar um cão da raça beagle...mas nunca axei um desses e de alguem que quissese doar....se souber me avise....

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